ABSTRACT
OBJECTIVE: To assess the safety and efficacy of unsupervised rehabilitation (USR) in the long run in low-risk patients with coronary artery disease. METHODS: We carried out a retrospective study with 30 patients divided into: group I (GI) - 15 patients from private clinics undergoing unsupervised rehabilitation; group II (GII) - control group, 15 patients from ambulatory clinic basis, paired by age, sex, and clinical findings. GI was stimulated to exercise under indirect supervision (jogging, treadmill, and sports). GII received the usual clinical treatment. RESULTS: The pre- and postobservation values in GI were, respectively: VO2peak (mL/kg/min), 24±5 and 31± 9; VO2 peak/peak HR: 0.18±0.05 and 0.28±0.13; peak double product (DP peak):26,800±7,000 and 29,000 ± 6,500; percent peak HR/predicted HRmax: 89.5±9 and 89.3±9. The pre- and post- values in GII were: VO2 peak (mL/kg/min), 27± 7 and 28±5; VO2 peak/peak HR: 0.2±0.06 and 0.2± 0.05; DP peak: 24,900±8,000 and 25,600± 8,000, and percent peak HR/predicted HRmax: 91.3±9 and 91.1± 11. The following values were significant: preobservation VO2peak versus postobservation VO2peak in GI (p=0.0 063); postobservation VO2peak in GI versus postobservation VO2peak in GII (p=0.0045); postobservation VO2 peak/peak HR GI versus postobservation peak VO2/peak HR in GII (p=0.0000). The follow-up periods in GI and GII were, respectively, 41.33± 20.19 months and 20.60±8.16 months (p<0.05). No difference between the groups was observed in coronary risk factors, therapeutic management, or evolution of ischemia. No cardiovascular events secondary to USR were observed in 620 patient-months. CONCLUSION: USR was safe and efficient, in low-risk patients with coronary artery disease and provided benefits at the peripheral level
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Ambulatory Care , Coronary Disease , Exercise , Exercise Therapy , Anaerobic Threshold , Case-Control Studies , Exercise Test , Exercise Tolerance , Follow-Up Studies , Heart Rate , Oxygen Consumption , Peak Expiratory Flow RateSubject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Adolescent , Disabled Persons , Electrocardiography , Sports/physiology , Death, Sudden/prevention & controlSubject(s)
Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Humans , Male , Female , Arthritis, Rheumatoid/diagnosis , Rheumatic Heart Disease/diagnosis , Rheumatic Fever/diagnosis , Diagnosis, DifferentialABSTRACT
É estudado o efeito do propranolol em dois grupos de pacientes com teste ergométrico "positivo": um grupo apresentava doença coronária aterosclerótica obstrutiva e outro näo. A administraçäo prévia do propranolol em dose única e padronizada determinou a negativaçäo do teste em todos os pacientes com coronárias normais e em 20% dos pacientes com doença coronária obstrutiva
Subject(s)
Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Coronary Disease/drug effects , Exercise Test , Propranolol/pharmacology , Predictive Value of TestsABSTRACT
É apresentado um caso de sofrimento fetal conseqüente a bloqueio átrio-ventricular total materno, corrigido através do implante de marca-passo
Subject(s)
Pregnancy , Adult , Humans , Female , Heart Block/complications , Fetal Distress/etiology , Pregnancy Complications, Cardiovascular , Pacemaker, ArtificialABSTRACT
Os autores estudaram a pressäo arterial (PA) antes e após o implante valvar, em 76 pacientes com insuficiência aórtica (IAC) e PA diferencial > ou = 80 mmHg. Observaram que as adaptaçöes da PA na IAC se fazem principalmente às custas da PA diastólica e tecem consideraçöes a respeito da resistência periférica na IAC. Em 49% que evidenciaram hipertensäo arterial (HA) no pós-operatório (PA diastólica > ou = 90 mmHg), já existia HA antes da operaçäo. Concluiram que na IAC moderda e na severa, os níveis de PA sistólica > ou = 150 mmHg e de diastólica > ou = 50 mmHg, simultaneamente, indicam HA associada (sensibilidade de 92% e especificidade de 100%; p<0,001)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Heart Valve Prosthesis , Hypertension/diagnosis , Aortic Valve Insufficiency/surgery , Chronic Disease , Arterial PressureABSTRACT
Os autores estudaram a pressäo arterial de 120 portadores de implante valvar, 98 por insuficiência e 22 por estenose aórtico. Observaram que os primeiros apresentavam elevada incidência de hipertensäo arterial (PA diastólica >- 95 mmHg), ao contrário dos segundos que apresentavam incidência semelhante à da populaçäo geral. Observaram ainda que a intervençäo cirúrgica näo contribuiu para a instalaçäo da hipertensäo; os hipertensos com insuficiência aórtica já o eram antes da operaçäo. Concluem que a onda de pulso aumentada, presente na insuficiência aórtica poderia ser o fator resposnsável por esta elevada incidência de hipertensäo arterial
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Hypertension/epidemiology , Aortic Valve Insufficiency/physiopathology , Heart Valve Prosthesis , Sex Factors , Age Factors , Arterial Pressure , Aortic ValveABSTRACT
200 pacientes consecutivos foram submetidos ao teste cicloergométrico máximo. Os registros foram feitos em derivaçäo CM5. 52% dos pacientes atingiram a freqüência-pico predita; 48% näo alcançaram a freqüência-pico devido a exaustäo (34%) devido a dor, arritmia ou dispnéia (14%). 5% dos testes máximos foram inconclusivos restando 47% dos exames conclusivos (93 casos). 19% dos pacientes com teste máximo conclusivo (18 casos) foram submetidos a cinecoronariografia. Os 93 traçados eletrocardiográficos mostraram resultados positivos em 24% dos casos em freqüência máxima (FM) e em 14% dos exames em freqüência submáxima (FSM), em 47% dos pacientes anginosos e em 21% dos portadores de precorialgias atípicas, sendo a diferença das proporçöes significativa (p < 0,05). A sensibilidade dos traçados eletrocardiográficos na FM e FSM foi de respectivamente, 75% e 25% no grupo geral (n = 18) e 100% e 33% no grupo de pacientes sem infarto prévio (n =11) sendo em ambos os casos a diferença das proporçöes significativa (p < 0,05). A especificidade dos traçados em FM e FSM foi de, respectivamente, 70% e 90%, näo sendo a diferença significativa entre estas proporçöes (P < 0,05). Nos 200 testes realizados, observaram-se 2 casos de taquicardia ventricular breve com regressäo espontânea, 2 casos de precordial moderada, 1 caso de aumento da estra-sistolia ventricular, sendo estas as complicaçöes mais graves. Concluíram os autores ser o teste máximo exeqüível, inócuo e mais sensível que o teste submáximo
Subject(s)
Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Coronary Disease/diagnosis , Exercise TestABSTRACT
Os autores submeteram ao teste ergometrico maximo em bicicleta 153 pacientes (110 homens e 43 mulheres) sendo os registros eletrocardiograficos realizados em derivacao CM5. A analise dos testes pelos criterios classicos usuais revelou sensibilidade de 43% e especificidade de 87%. A aplicacao de criterios especiais aumentou a sensibilidade para 83%, permanecendo a especificidade 73%. O valor de previsao positivo chegou a 92% nos homens e o valor negativo a 86%, em mulheres. A ocorrencia de dor precordial, disritmia cardiaca, hipotensao, incompetencia cronotropica, alteracao de amplitude de onda R e de polaridade de onda T nao discriminou os portadores de molestia coronaria. A ocorrencia de angina foi significativamente maior entre homens com lesoes obstrutivas (p igual 0,001). Em portadores de infarto de miocardio previo e lesoes coronarias uniarteriais, 100% dos testes foram negativos. Em portadores de infarto de miocardio previo e lesoes coronarias multiarteriais, 36,1% dos testes foram positivos, sendo a diferenca entre estas proporcoes significativas (p < 0,05)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Coronary Disease , Myocardial Infarction , Exercise TestABSTRACT
Quarenta e um pacientes foram submetidos ao teste de esforco e a cinecoronariografia. Os testes foram avaliados por tres observadores pertencentes a diferentes servicos. A discordancia na avaliacao nos testes atingiu a 68% quanto a presenca de isquemia miocardica e a 38% quanto a suficiencia do esforco realizado. A discordancia global nos relatorios foi de 71%. Houve concordancia com a conduta do experimentador em suspender o exercicio ao teste (92%). Em relacao aos testes "positivos" e "negativos" segundo a opiniao predominante entre os observadores, a discordancia foi de, respectivamente, 67% e 39%. Nos testes duvidosos e inconclusivos atingiu a 100%. Em relacao a morfologia do segmento ST no tracado de controle, morfologias normais e patologicas corresponderam a 55% e 84%, respectivamente, de discordancia na avaliacao do teste. Em relacao a morfologia do segmento ST, a frequencia-pico,as discordancias na interpretacao do teste atingiram a 28%, 64% e 75% nos casos com segmento ST respectivamente normal, ascendente e descendente ou horizontal. A sensibilidade e a especificidade dos observadores na deteccao da molestia coronaria atraves do TE variaram, respectivamente, entre 19 a 63%, e 60% a 94%; no entanto a "performance" e a eficacia dos mesmos foi semelhante (p > 0,05)
Subject(s)
Humans , Coronary Disease , Exercise Test , Cineangiography , ElectrocardiographyABSTRACT
Os fatores predisponentes para a doença coronariana foram estudados em 23 pacientes sobreviventes de evento coronariano agudo (infarto do miocárdio em 87% e síndrome intermediária em 13% dos casos), com idade entre 28 e 40 anos. O electrocardiograma mostrou alteraçöes predominantemente na parede anterior (47% dos casos), sendo a descendente anterior a artéria mais freqüentemente acometida (39%). A maioria dos pacientes (65%) apresentava lesäo obstrutiva (estreitamento do lúmen arterial igual ou superior a 50%) em apenas um vaso e 22% dos casos apresentavam infarto com coronárias normais ou com lesäo näo obstrutiva. Os fatores de risco estiveram presentes nas seguintes porcentagens: antecedente familiar de coronariopatia 61%; hipertensäo arterial 22%; tabagismo 83%; diabete melito 90%; obesidade 39%; estrese ocupacional 30%; aumento de tensäo emocional na época do infarto 74%; hiperuricemia 74% e grupo sangüíneo A em 52% dos casos. O perfil lipídico mostrou: colesterolemia superior a 250 mg% em 52%; trigliceridemia acima de 150 mg% em 57%; níveis de LDL-colesterol superiores a 190 mg% em 39%; taxas de HDL colesterol inferiores a 45 mg% em 61%; índice de risco 1 acima de 4,97 em 83%; e o índice de risco 2 superior a 3,55 em 65% dos casos. É feita a análise crítica dos resultados encontrados, após comparaçäo com os dados da literatura referentes a esta faixa etária. Os autores concluem que nenhum dos elementos isoladamente é o responsável pela doença coronariana e que existem fatores ainda näo identificados na gênese do infarto do miocárdio